domingo, 21 de novembro de 2010

Nesses últimos dias...

Sentada na frente do computador, penso em palavras que possam descrever o que sinto. Olho ao lado e vejo-o deitado, dormindo. Com o quê será que está sonhando (ou quem)? Tão cansado. Penso: Quero fazê-lo feliz, tanto quanto ele tem me feito. Mas meus medos ridículos muitas vezes não permitem que eu o faça tranquilamente. Deito ao seu lado e o abraço. Gosto tanto de sentir seu cheiro. Algo inexplicável. Que somente ele tem. Algo que me deixa tranqüila, entorpecida. É viciante. E quando ele vai e meus braços ficam vazios, tudo perde a graça. Por mais breve que seja a separação. É doloroso. A paixão é assim. Mas, ao mesmo tempo em que tudo fica de pernas pro ar, é tudo tão calmo e seguro. Ele é assim, algo que não se pode explicar apenas sentir. Com aqueles cabelos desalinhados, aquele sorriso imenso e os olhos mais lindos que eu já vi. Não são tão escuros quanto os meus e também não tão claros. São perfeitos. Tudo nele parece ser perfeito. E isso me assusta. Às vezes me pego tentando encontrar algum defeito e penso: Não pode ser assim, ele não pode ser tão perfeito! Nada na vida é! Mas ele vem e me abraça. Então tudo se vai. Medo, problemas, e em minha mente só consigo ver seu rosto e esperar por aquele beijo que me deixa zonza. E então, mais um dia se vai. Ele vai embora e em seu lugar fica aquele vazio desesperador da separação, mas reconfortante ao mesmo tempo, pois sei que amanhã ele volta e eu o tenho novamente em meus braços, mandando todos os meus temores para longe.

domingo, 24 de outubro de 2010

Elvis...

Ele chegou de mansinho... foi se espalhando, se espalhando... agora tá completamente instalado. Nada melhor que isso... Nunca fiquei tão feliz assim... Tá tudo tão perfeito nesses últimos dias, que eu tenho um certo medo de que tudo me escape pelos dedos... Mas eu sei que tudo vai continuar indo bem... Mesmo porque nós dois estamos "contribuindo" pra isso acontecer... Elvis, Elvis, Elvis...

domingo, 26 de setembro de 2010

Indo embora...

Não há mais nada pra mim aqui.
Sinto que tudo o que me prendia, agora já não existe mais.
As amarras invisíveis se desprenderam, agora estou livre.
Mas o que fazer com essa liberdade?
Amigos já não existem mais e essa paixão é uma doença.
Um vírus infectando todo o meu corpo.
Pele, ossos e músculos. Tudo.
Cada parte de mim está tão doente, que fica mais difícil me recuperar.
Não tenho outra opção a não ser ir embora e, em outro lugar, recomeçar tudo outra vez...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poesia para ninguém...


De que adianta escrever, se ninguém vai ler...
De que adianta exclamar, se não há ninguém para ouvir...
As palavras que aqui deposito são para mim, e ninguém mais.
Os sonhos que aqui deixo, são como palavras ditas ao vento. Não chegam a ninguém.
O sentimento aqui registrado é como um lamento solitário, um choro sem testemunhas.
Somente eu e as palavras.
Somente eu e minha poesia.
Que escrevo não sei por quê.
Que sinto não sei por quem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Difícil...

Palavras foram ditas, coisas foram feitas e agora o medo que me invade torna tudo mais difícil...
Tenho medo de perder, mesmo sabendo que nunca foi meu...
Meus olhos marejados te mostram agora, tudo o que sinto...
Por que diz que me ama? Se na verdade não te importa com o que sinto...
Eu só queria um pouco mais de consideração. Que tu não demonstrasses que, na verdade, pouco te interessa como estou.
Que gostar é esse? Que faz com que me doa tanto te ver.
Eu quero te beijar, te tocar... te ver dormir mais uma vez em meu colo, sossegado e tranqüilo.
Eu quero estar segura junto a ti, sem o medo constante de te perder.
Esse medo dói... e torna tudo mais difícil...

Casa vazia...

Chegar em casa, ver tudo vazio... Antes, apenas uma dúvida. Agora, a certeza. Estou sozinha... E assim, fico relembrando os momentos bons que já passaram e levaram consigo o teu sorriso. Lembranças que doem. O teu rosto gravado em minas pálpebras. Fecho os olhos e te vejo ali. Visões que machucam. Pessoas que eu tanto amei, todas elas já se foram. Alguns amigos, algumas paixões, aquele louco amor, que me tira as forças. Basta eu te olhar, fraquejo. Todos esses já se foram. E aqui, me restam apenas às lágrimas, o silêncio, e a casa vazia.

Paralelos...

Dois mundos tão semelhantes e tão diferentes. No de lá tudo é faz de conta, ilusão e perfeição. No de cá, as coisas são um tanto quanto contrárias e apenas isto. No mundo de lá, as pessoas são idealizadas de tal maneira, que tudo se torna perfeito. No mundo de cá, todas as máscaras caem e tudo se revela doloroso de alguma forma. Enquanto no mundo de lá, todos estão satisfeitos com suas vidas. No mundo de cá, sempre falta alguma coisa. Nesses dois mundos existem as mesmas pessoas, os mesmos sonhos e desejos. Mas enquanto lá, tudo é felicidade, cá são apenas fragmentos distorcidos. Cá, a vida é mais dura. Lá tudo é sutil e doce. Lá os amores são eternos. Cá, são raros. Amizades verdadeiras existem em ambos os mundos. Mas aqui elas te prazo de validade. O véu que separa estes mundos  é tão tênue, que poucos conseguem enxergar. E quando você passa para o lado de lá, fica difícil retornar. E quando volta, trás consigo um vazio tão grande, que se torna mais difícil todo dia ter que despertar. E esse vazio te acompanha por muito tempo. Mas você continua vivendo. Deixando pra trás, seus sonhos, ilusões e desejos. Porque tudo ficou lá. Naquele mundo perfeito. O mundo de lá se chama Sonho. O de cá, Realidade. E depois de ter conhecido o mundo de lá, o mundo de cá, o seu mundo, passa a ser sem graça. Mas você vai vivendo. Pensando que um dia, você volta pras lá. E acaba se reencontrando consigo mesmo. E pode então, se dizer completo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Confusão... Hora de externar tudo o que ando pensando...

Hoje as coisas estão mais confusas do que antes. Tive uma conversa com o Márcio antes, no msn, que me deixou triste e sentindo algo que não sei explicar. Ele, às vezes, parece não se importar comigo, ou com o que sinto. E, exatamente por isso, vou falar abertamente de coisas que tenho pensado últimamente. Ele não sabe o que quer comigo e, falar que ama alguém, é  muito fácil. Ele diz que eu o conheço. Bom. Acho que não o conheço tão bem assim, por mais que ele diga que sim. Eu gosto dele, quero ele comigo, mas começo a perceber que não vai dar certo. Talvez já não esteja dando e eu não quis perceber ainda. Tô me sentindo perdida. Meio sem rumo. Cansei de ouvir da boca dos outros como agir com ele. Cansei de ouvir suposições do que ele sente por mim. Agora está na hora de tomar uma decisão, por mais dolorosa que ela seja, ou não. Final de semana passado eu ví algo que me deixou triste, muito triste. Algo que ele jura de pés juntos não ter feito. Não convém comentar o que foi. Decidi então que era o fim. Mas quando eu ví que ele estava escapando por entre meus dedos, doeu tanto, que acabei voltando atrás. Tenho medo de perder ele? Sim! Mas ele não tem medo de me perder. E isso torna tudo mais difícil. Agora eu to aqui, imaginando como as coisas vão ser. E meus olhos estão cheios de água. Dói. Eu amo ele, por mais que ele não acredite. Eu o amo. Mas tenho que amar mais a mim mesma. Eu não sei mais o que fazer pra que ele me diga realmente o que quer de mim. Ele me diz que gosta da noite, de beber... eu também gosto. Só que existe um "porém" nessa história. Ele gosta da noite pra fcar com os amigos, ou pra conquistas novas? Ele diz que eu não confio nele e não acredito nas coisas que me fala. Bom, tendo em vista a propaganda negativa que ele mesmo fez a seu respeito... Como posso acreditar em um cara que diz que foi troxa com as outras gurias com quem ficou, mas que comigo quer ser diferente e fica falando "coisas" no ouvido de outra!? Eu já passei por muita coisa. Pra mim é muito complicado essa questão de confiar. Eu confiei demais em alguém em me decepcionei. Não quero isso outra vez. Por isso, acho que vou conversar com ele. Ver o que realmente temos e, dependendo do que ele me disser, vou seguir minha vida. Pois o que eu vejo, é que tenho medo de perder ele, mas que ele não tem medo nenhum de me perder e o pior, não vai fazer nada pra reverter a siuação caso isso aconteça. E isso só vai mostrar que eu não signifiquei nada pra ele e que esse amor que ele diz sentir por mim, era só uma paixonite passageira.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que fazer??

Não sei bem o que pensar nestes últimos dias. Aquela criatura não sai da minha mente e eu não sei o que ele pensa. Não sei o que ele quer realmente. Tem vezes, parece que ele quer ficar comigo, outras que eu acho que ele só quer alguém pra ter por perto quando se sentir só. To confusa. Não gosto de me sentir assim. Não sei o que fazer. Quero ele por perto, gosto de estar junto dele mas, sei lá. É complicado explicar. Como eu queria ser um neurônio daquela cabeça, só pra saber o que ele pensa. Sobre tudo. Mesmo que ele me fale as coisas, sinto que não é tudo. Também não sei se eu realmente gostaria de saber TUDO o que ele pensa. Mas se eu soubesse de verdade, pelo menos o que pensa de mim... Já ficaria satisfeita (um pouco).

Poema de Bukowski...

A dor é uma coisa estranha.
Um gato que mata um pássaro,
um acidente de automóvel,
um incêndio...
A dor chega,
BANG,
e eis que ela te atinge.
É real.
E aos olhos de qualquer pessoa pareces um estúpido.
Como se te tornasses, de repente, num idiota.
E não há cura para isso,
a menos que encontres alguém
que compreenda realmente o que sentes
e te saiba ajudar...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como explicar o inexplicável?

Nesse fim de semana as coisas estavam bem estranhas... Algumas coisas aconteceram e me fizeram ver o que realmente é importante pra mim e me ajudaram a tomar certas decisões que antes me pareciam difíceis demais. Antes as coisas que eu pensava estavam embaralhadas aqui dentro, mas agora, depois de colocar a casa em ordem e ter conversas significativas, tudo ficou mais claro. Agora sei o que quero, de quem eu quero e quem sabe, o que fazer pra conseguir. Mas, em relação ao fato de como conseguir, somente o tempo empregado em prol da conquista vai dizer se realmente valeu a pena ou não.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Recordações na Praça...

Fui na Praça da Biblioteca essa semana com a Débora. Nós acabamos, como sempre, relembrando coisas boas. Eu e ela já tivemos nossas desavensas, ficamos quase um ano sem conversar. Agora estamos juntas novamente. Voltamos mais fortes do que antes. Uma amizade de cinco anos não se joga fora assim. Incrível como nós temos  uma sintonia perfeita. É como se fossemos parte de uma coisa só. Amo estar junto dela. Não quero mais que algo possa nos separar.




Tia Déda... Dé... Dedé.... Bocão...
Doida, maluca, inconseqüente, pura, verdadeira, sincera, amiga... Irmã! Ela é parte de mim, assim como eu sou parte dela. Ela é total impulsividade, enquanto eu uso mais minha razão. Ela vai lá e faz. Eu paro e penso. E isso nos completa. Incrível coo nossa amizade é forte. A Dé é minha inconseqüente favorita. Eu não julgo ela. Ela é verdadeira do seu modo. E os meus melhores desejos são pra ela. Ea não me julga, me compreende. Se não me compreende, apenas me escuta, abraça e diz: "Não te preocupa, tudo vai ficar bem. Eu to aqui".

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vida, doce vida...

Semana passada andei me estressando com minha vida. Parece que to fazendo tudo errado. Pelo menos aos olhos dos outros. Mas eu não sei ser diferente. Apenas faço as coisas como acho que tenho que fazer. Só que esse meu modo de agir parece que encomoda algumas pessoas. Principalmente meu pai e meu irmão mais novo. Eu tento fazer as coisa como meu pai acha certo, mas isso me deixa mal, porque acabo não sendo eu mesma. É tão difícil ter que provar a todo momento que você é capaz de fazer as coisa da sua maneira e elas sairem certas. Eu amo muito meu pai, disso ninguém pode duvidar, mas por que ele sempre acha que minhas decisões estão erradas?? Não sei se algum dia vou descobrir isso. Mas fica a pergunta... Por que é tão dificil ser você mesma e ser aceita por aqueles que você ama, ao mesmo tempo?

Saudade...

É engraçado, sincero, meio amalucado...
É doce, encantador, apaixonante...
Me olha e não diz nada. Mas me olha.
Eu desvio meu olhar do teu. Vergonha.
Penso: foi só aquela vez...
Fico triste, mas entendo...
Você vem, senta ao meu lado...
De repente pega minha mão e me beija.
Vôo alto e volto bem a tempo de abrir os olhos e ver você ali, na minha frente, me olhando, sorrindo... Me hipnotizando.
Por que eu espero tanto por algo que conheço há tão pouco tempo?
A culpa é sua!
Do teu sorriso (que me deixa tonta)...
Do teu beijo (que me entorpece)...
Do teu abraço (que me conforta)...
Longe! Só isso eu sei.
Uma saudade que não devia.
Daquele abraço, daquele beijo, daquele sorriso... daquele toque que me arrepia. De alguém que faz pouco eu conheço.
Eu não podia! Eu não queria!
A culpa é sua!
Você vicia.
E eu não quero me reabilitar.

Filosofo do Boteco...

"Que bonito isso" ele diz... "Baby, é muita experiência" porque sabe, "ele tem a manha". E ri, bebe, filosofa, fuma e, de repente, "desculpa, desculpa, desculpa". Calma garoto, você não ta incomodando, ta engraçado. E continua rindo, bebendo, fumando. Baby é muita experiência... Ele é divertido, doido, boa gente. Um malandro dos bons, ou um bom malandro? Bom baby, isso eu ainda não sei. Mas, cá entre nós, ele tem a manha. E, caso ele não goste, "desculpa, desculpa, desculpa".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

30 de julho...

Lágrimas, lágrimas, lágrimas. Mais uma vez, algo que não valeu à pena. Mas por que então as lágrimas? Se não era importante, não há motivos para elas. Ou há? Não se engane. Você não sabe a resposta. O que realmente você sabe então? Que foram apenas mais algumas lágrimas, como tantas outras já derramadas. Decepção por mais uma vez ter acreditado. Essa talvez seja a resposta, e o problema. Acreditar. Confiar. A solução é não acreditar que há algo diferente no meio do caminho. Não há. Tudo é igual. Todos são iguais. Onde está então a inteligência e a esperteza disso tudo? Perdidas por ai. Guardadas em algum guarda-roupas mofado.

Aquela sexa-feira...


Não sinto nada. Nem dor, nem magoa, nem mesmo o vazio. Trancada neste mundo, onde muros altos me cercam, nada pode me atingir. Não espero nada das pessoas. Expectativas tornam-se decepções. Citando Legião, nada mais vai me ferir, é que já me acostumei com a estrada errada que eu segui, com a minha própria lei. Esta é a minha lei, nunca espere algo das pessoas. Principalmente das que carregam consigo fantasmas do passado que, por insistência, ainda estão presentes. Egoísmo meu agir assim? Não acredito. Só temos problemas porque queremos. E já são tantos os meus, que não cabem os da bagagem alheia.

Eu...

Eu sou assim, o oposto de mim mesma. Às vezes tranqüila, às vezes turbulenta, tem dias que eu amo uma boa festa, têm outros que o que eu mais quero é ficar em casa dormindo. Vou do pop ao underground sem problema algum, pois gosto dos extremos, dosa opostos. Não acredito que eles se atraem, mas também não duvido afinal, tudo é possível. Vivo minha vida sem estresse. Não me preocupo muito com as coisas, mas isso não quer dizer que eu não me preocupe com nada. Sou emotiva demais, apaixonada demais, mas da mesma forma que gosto, desgosto também. Só que nem sempre é fácil. Eu sou assim, essa metamorfose ambulante, esse maluco beleza. Sou clichê? Às vezes. Mas não me preocupo muito se vão ou não gostar de mim. E se gostarem, são pessoas verdadeiras que conquistei. Eu sou assim, simplesmente eu mesma. Não tão complicada demais, mas nem tão simples assim. Sou uma pessoa normal no que julgo que seja normal. Sou um ser humano como outro qualquer e ao mesmo tempo, diferente de todos os que conheço. Porque eu sou assim, simplesmente Mellany. E, acreditem ou não, sou feliz a minha maneira. Vivo minha vida como acho que ela deve ser vivida. Não tenho todas as pessoas que amo comigo, mas dou um valor imenso para as que me cercam, pois são elas que me ajudam as ser quem eu sou.