segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como explicar o inexplicável?

Nesse fim de semana as coisas estavam bem estranhas... Algumas coisas aconteceram e me fizeram ver o que realmente é importante pra mim e me ajudaram a tomar certas decisões que antes me pareciam difíceis demais. Antes as coisas que eu pensava estavam embaralhadas aqui dentro, mas agora, depois de colocar a casa em ordem e ter conversas significativas, tudo ficou mais claro. Agora sei o que quero, de quem eu quero e quem sabe, o que fazer pra conseguir. Mas, em relação ao fato de como conseguir, somente o tempo empregado em prol da conquista vai dizer se realmente valeu a pena ou não.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Recordações na Praça...

Fui na Praça da Biblioteca essa semana com a Débora. Nós acabamos, como sempre, relembrando coisas boas. Eu e ela já tivemos nossas desavensas, ficamos quase um ano sem conversar. Agora estamos juntas novamente. Voltamos mais fortes do que antes. Uma amizade de cinco anos não se joga fora assim. Incrível como nós temos  uma sintonia perfeita. É como se fossemos parte de uma coisa só. Amo estar junto dela. Não quero mais que algo possa nos separar.




Tia Déda... Dé... Dedé.... Bocão...
Doida, maluca, inconseqüente, pura, verdadeira, sincera, amiga... Irmã! Ela é parte de mim, assim como eu sou parte dela. Ela é total impulsividade, enquanto eu uso mais minha razão. Ela vai lá e faz. Eu paro e penso. E isso nos completa. Incrível coo nossa amizade é forte. A Dé é minha inconseqüente favorita. Eu não julgo ela. Ela é verdadeira do seu modo. E os meus melhores desejos são pra ela. Ea não me julga, me compreende. Se não me compreende, apenas me escuta, abraça e diz: "Não te preocupa, tudo vai ficar bem. Eu to aqui".

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vida, doce vida...

Semana passada andei me estressando com minha vida. Parece que to fazendo tudo errado. Pelo menos aos olhos dos outros. Mas eu não sei ser diferente. Apenas faço as coisas como acho que tenho que fazer. Só que esse meu modo de agir parece que encomoda algumas pessoas. Principalmente meu pai e meu irmão mais novo. Eu tento fazer as coisa como meu pai acha certo, mas isso me deixa mal, porque acabo não sendo eu mesma. É tão difícil ter que provar a todo momento que você é capaz de fazer as coisa da sua maneira e elas sairem certas. Eu amo muito meu pai, disso ninguém pode duvidar, mas por que ele sempre acha que minhas decisões estão erradas?? Não sei se algum dia vou descobrir isso. Mas fica a pergunta... Por que é tão dificil ser você mesma e ser aceita por aqueles que você ama, ao mesmo tempo?

Saudade...

É engraçado, sincero, meio amalucado...
É doce, encantador, apaixonante...
Me olha e não diz nada. Mas me olha.
Eu desvio meu olhar do teu. Vergonha.
Penso: foi só aquela vez...
Fico triste, mas entendo...
Você vem, senta ao meu lado...
De repente pega minha mão e me beija.
Vôo alto e volto bem a tempo de abrir os olhos e ver você ali, na minha frente, me olhando, sorrindo... Me hipnotizando.
Por que eu espero tanto por algo que conheço há tão pouco tempo?
A culpa é sua!
Do teu sorriso (que me deixa tonta)...
Do teu beijo (que me entorpece)...
Do teu abraço (que me conforta)...
Longe! Só isso eu sei.
Uma saudade que não devia.
Daquele abraço, daquele beijo, daquele sorriso... daquele toque que me arrepia. De alguém que faz pouco eu conheço.
Eu não podia! Eu não queria!
A culpa é sua!
Você vicia.
E eu não quero me reabilitar.

Filosofo do Boteco...

"Que bonito isso" ele diz... "Baby, é muita experiência" porque sabe, "ele tem a manha". E ri, bebe, filosofa, fuma e, de repente, "desculpa, desculpa, desculpa". Calma garoto, você não ta incomodando, ta engraçado. E continua rindo, bebendo, fumando. Baby é muita experiência... Ele é divertido, doido, boa gente. Um malandro dos bons, ou um bom malandro? Bom baby, isso eu ainda não sei. Mas, cá entre nós, ele tem a manha. E, caso ele não goste, "desculpa, desculpa, desculpa".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

30 de julho...

Lágrimas, lágrimas, lágrimas. Mais uma vez, algo que não valeu à pena. Mas por que então as lágrimas? Se não era importante, não há motivos para elas. Ou há? Não se engane. Você não sabe a resposta. O que realmente você sabe então? Que foram apenas mais algumas lágrimas, como tantas outras já derramadas. Decepção por mais uma vez ter acreditado. Essa talvez seja a resposta, e o problema. Acreditar. Confiar. A solução é não acreditar que há algo diferente no meio do caminho. Não há. Tudo é igual. Todos são iguais. Onde está então a inteligência e a esperteza disso tudo? Perdidas por ai. Guardadas em algum guarda-roupas mofado.

Aquela sexa-feira...


Não sinto nada. Nem dor, nem magoa, nem mesmo o vazio. Trancada neste mundo, onde muros altos me cercam, nada pode me atingir. Não espero nada das pessoas. Expectativas tornam-se decepções. Citando Legião, nada mais vai me ferir, é que já me acostumei com a estrada errada que eu segui, com a minha própria lei. Esta é a minha lei, nunca espere algo das pessoas. Principalmente das que carregam consigo fantasmas do passado que, por insistência, ainda estão presentes. Egoísmo meu agir assim? Não acredito. Só temos problemas porque queremos. E já são tantos os meus, que não cabem os da bagagem alheia.

Eu...

Eu sou assim, o oposto de mim mesma. Às vezes tranqüila, às vezes turbulenta, tem dias que eu amo uma boa festa, têm outros que o que eu mais quero é ficar em casa dormindo. Vou do pop ao underground sem problema algum, pois gosto dos extremos, dosa opostos. Não acredito que eles se atraem, mas também não duvido afinal, tudo é possível. Vivo minha vida sem estresse. Não me preocupo muito com as coisas, mas isso não quer dizer que eu não me preocupe com nada. Sou emotiva demais, apaixonada demais, mas da mesma forma que gosto, desgosto também. Só que nem sempre é fácil. Eu sou assim, essa metamorfose ambulante, esse maluco beleza. Sou clichê? Às vezes. Mas não me preocupo muito se vão ou não gostar de mim. E se gostarem, são pessoas verdadeiras que conquistei. Eu sou assim, simplesmente eu mesma. Não tão complicada demais, mas nem tão simples assim. Sou uma pessoa normal no que julgo que seja normal. Sou um ser humano como outro qualquer e ao mesmo tempo, diferente de todos os que conheço. Porque eu sou assim, simplesmente Mellany. E, acreditem ou não, sou feliz a minha maneira. Vivo minha vida como acho que ela deve ser vivida. Não tenho todas as pessoas que amo comigo, mas dou um valor imenso para as que me cercam, pois são elas que me ajudam as ser quem eu sou.