domingo, 21 de novembro de 2010

Nesses últimos dias...

Sentada na frente do computador, penso em palavras que possam descrever o que sinto. Olho ao lado e vejo-o deitado, dormindo. Com o quê será que está sonhando (ou quem)? Tão cansado. Penso: Quero fazê-lo feliz, tanto quanto ele tem me feito. Mas meus medos ridículos muitas vezes não permitem que eu o faça tranquilamente. Deito ao seu lado e o abraço. Gosto tanto de sentir seu cheiro. Algo inexplicável. Que somente ele tem. Algo que me deixa tranqüila, entorpecida. É viciante. E quando ele vai e meus braços ficam vazios, tudo perde a graça. Por mais breve que seja a separação. É doloroso. A paixão é assim. Mas, ao mesmo tempo em que tudo fica de pernas pro ar, é tudo tão calmo e seguro. Ele é assim, algo que não se pode explicar apenas sentir. Com aqueles cabelos desalinhados, aquele sorriso imenso e os olhos mais lindos que eu já vi. Não são tão escuros quanto os meus e também não tão claros. São perfeitos. Tudo nele parece ser perfeito. E isso me assusta. Às vezes me pego tentando encontrar algum defeito e penso: Não pode ser assim, ele não pode ser tão perfeito! Nada na vida é! Mas ele vem e me abraça. Então tudo se vai. Medo, problemas, e em minha mente só consigo ver seu rosto e esperar por aquele beijo que me deixa zonza. E então, mais um dia se vai. Ele vai embora e em seu lugar fica aquele vazio desesperador da separação, mas reconfortante ao mesmo tempo, pois sei que amanhã ele volta e eu o tenho novamente em meus braços, mandando todos os meus temores para longe.

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